Pedagogas em ação
Óla, sejam bem vindos a este blog que faz parte de um trabalho de pesquisa da disciplina TID (Trabalho Interdisciplinar Dirigido), ministrado pela docente Cláudia Sisan do Curso de Pedagogia da Faculdade Cidade do Salvador.
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Educação
" Educação é aquilo que a maior porte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem."
( Karl Krous)
" Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino."
( Samuel Lima )
( Karl Krous)
" Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino."
( Samuel Lima )
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Escola Experimental Via Magia
A Casa Via Magia foi fundada em 1982 em São Paulo e em 1984 está estabelecida em Salvador - Bahia. O projeto da escola sempre esteve baseado em um trabalho de pesquisa e produção de novas idéias e materiais em Educação, firmando-se como um centro de formação de educadores.
Este trabalho está fundamentado numa triangularidade de interfaces: corpo, convívio e linguagem. Isso significa apontar sempre para a relação entre indivíduo e grupo, pensamento e sentimento, arte e ciência. Trata-se, portanto, de uma visão sistêmica orientada por uma filosofia de educação aberta a processos de transformação e crescimento, tanto para os educandos quanto para os educadores.
Busca o desenvolvimento da criança e sua construção de noções e não apenas o assimilar do conhecimento social acumulado. O importante é que a criança desenvolva um conhecimento abrangente, crítico, interrelacionado, significativo; que aprenda a buscar respostas, a fazer relação do aprendizado com sua vida e não apenas associá-lo a conteúdos meramente escolares sem sentido para ela. Para eles, os livros paradidáticos construídos pelas crianças, os jogos corporais e de regra, têm um papel fundamental nessa metodologia.
Este trabalho está fundamentado numa triangularidade de interfaces: corpo, convívio e linguagem. Isso significa apontar sempre para a relação entre indivíduo e grupo, pensamento e sentimento, arte e ciência. Trata-se, portanto, de uma visão sistêmica orientada por uma filosofia de educação aberta a processos de transformação e crescimento, tanto para os educandos quanto para os educadores.
Busca o desenvolvimento da criança e sua construção de noções e não apenas o assimilar do conhecimento social acumulado. O importante é que a criança desenvolva um conhecimento abrangente, crítico, interrelacionado, significativo; que aprenda a buscar respostas, a fazer relação do aprendizado com sua vida e não apenas associá-lo a conteúdos meramente escolares sem sentido para ela. Para eles, os livros paradidáticos construídos pelas crianças, os jogos corporais e de regra, têm um papel fundamental nessa metodologia.
A Escola busca o desenvolvimento da criança e sua construção de noções, não apenas o assimilar do conhecimento social acumulado. O importante é que a criança desenvolva um conhecimento abrangente, crítico, inter-relacionado, significativo; que aprenda a conviver, partilhar problemas e buscar respostas, a relacionar o aprendizado com sua vida, ao invés de apenas associá-lo a conteúdos meramente escolares, sem sentido para ela. Os livros paradidáticos contruídos pelas crianças, o estudo interdisciplinar, os jogos corporais e de regra e o convívio aberto de momentos livres têm um papel fundamental nessa metodologia.
Foca a visão histórica da construção do conhecimento, a discussão de diferentes pontos de vista, o aprender a questionar, a ouvir e a considerar o outro, a ser flexível. Trata-se, portanto, de uma visão sistêmica orientada por uma filosofia de educação aberta a processos de transformação e crescimento, tanto para os educandos quanto para os educadores.
Valoriza o processo do próprio da criança, a sinceridade entre professor e aluno, o perguntar e o responder, o inter-relacionar dimensões e possibilidades do saber de cada um, um ambiente de convívio para pensar, fazer e refazer, criar e recriar.
Vivenciam juntamente com as crianças o prazer de descobrir a leitura e a escrita, os enigmas matemáticos, a essência histórica dos estudos sociais e das ciências.
A dimensão que a escola dar ao trabalho com as artes pode ser representada pela escolha do sensível, do lúdico, do próprio de cada aluno e de cada professor, e pela possibilidade de trazer também o científico de uma forma orgânica, adequada ao processo de crescimento da 1ª e 2ª infâncias – quando não há separação possível entre sentimento e pensamento. Decorre daí, no trabalho com as crianças menores, a importância de unir o corpo, o pensamento e o grafismo; a palavra falada, a palavra escrita e a palavra cantada; expressão espontânea e orientada; exploração de materiais e convívio de combinações e acordos.
Através da brincadeira, da dramatização, do canto, da dança, da observação, da pesquisa, a criança pode produzir conhecimento, apropriar-se de alguma forma do conhecimento social, refazer a tradição, buscar um lugar singular na cultura.
Na alfabetização as crianças produzem livros coletivos variados e suas próprias cartilhas individuais, que contêm palavras, temas e tempo de cada um. Trabalham no universo da linguagem e da língua enquanto sujeitos ativos, com escrita de poesias, cartas, histórias, entrevistando pessoas sobre assuntos significativos e escolhidos pelo grupo; através de estudos, jogos e brincadeiras, invenções, passeios; através de troca de brinquedos, roupas e merendas; de conversas e de leituras diversas.
No Ensino Fundamental, a ênfase na valorização do processo de desenvolvimento da criança resulta num trabalho integrado entre as principais áreas do conhecimento que compõem o currículo deste período (Português, Matemática, História, Geografia, Biologia, Inglês, Informática, Artes, Esportes, Educação Ambiental). As aulas são dinamizadas através de vídeos, dramatizações, músicas, passeios, entrevistas, pesquisas em livros, jornais e revistas.
As crianças do Ensino Fundamental constróem seus próprios livros de estudos sociais e de estudos biológicos e também livros de problemas matemáticos. Estudam também pelos livros escritos por outras crianças, produzem livros de ficção, fazem histórias em quadrinhos e poesias. Trabalham as disciplinas em seus diferentes aspectos: histórico, relacional, conceitual e de registro. Utilizam jogos, materiais concretos, deveres criativos e deveres técnico/criativos, articulados com suas próprias vivências, desenvolvem um aprendizado em que a subjetividade e corporalidade continuam incluídas. Procuramos ajudar a criança a entrar em contato com seu desejo de saber e lidar o mais sinceramente possível com os conflitos que surgem neste processo de aprendizagem.
É importante que as crianças possam preparar-se para tomar decisões, aprender a renovar-se e redimensionar a realidade em que vivem, da forma mais equilibrada possível, para poderem contribuir para a transformação social. É importante dar-lhes sempre a oportunidade de sentir, pensar e julgar.
Através da brincadeira, da dramatização, do canto, da dança, da observação, da pesquisa, a criança pode produzir conhecimento, apropriar-se de alguma forma do conhecimento social, refazer a tradição, buscar um lugar singular na cultura.
Na alfabetização as crianças produzem livros coletivos variados e suas próprias cartilhas individuais, que contêm palavras, temas e tempo de cada um. Trabalham no universo da linguagem e da língua enquanto sujeitos ativos, com escrita de poesias, cartas, histórias, entrevistando pessoas sobre assuntos significativos e escolhidos pelo grupo; através de estudos, jogos e brincadeiras, invenções, passeios; através de troca de brinquedos, roupas e merendas; de conversas e de leituras diversas.
No Ensino Fundamental, a ênfase na valorização do processo de desenvolvimento da criança resulta num trabalho integrado entre as principais áreas do conhecimento que compõem o currículo deste período (Português, Matemática, História, Geografia, Biologia, Inglês, Informática, Artes, Esportes, Educação Ambiental). As aulas são dinamizadas através de vídeos, dramatizações, músicas, passeios, entrevistas, pesquisas em livros, jornais e revistas.
As crianças do Ensino Fundamental constróem seus próprios livros de estudos sociais e de estudos biológicos e também livros de problemas matemáticos. Estudam também pelos livros escritos por outras crianças, produzem livros de ficção, fazem histórias em quadrinhos e poesias. Trabalham as disciplinas em seus diferentes aspectos: histórico, relacional, conceitual e de registro. Utilizam jogos, materiais concretos, deveres criativos e deveres técnico/criativos, articulados com suas próprias vivências, desenvolvem um aprendizado em que a subjetividade e corporalidade continuam incluídas. Procuramos ajudar a criança a entrar em contato com seu desejo de saber e lidar o mais sinceramente possível com os conflitos que surgem neste processo de aprendizagem.
É importante que as crianças possam preparar-se para tomar decisões, aprender a renovar-se e redimensionar a realidade em que vivem, da forma mais equilibrada possível, para poderem contribuir para a transformação social. É importante dar-lhes sempre a oportunidade de sentir, pensar e julgar.
A HORA LIVRE :
Na hora livre, a criança pode reencontrar outras crianças, retomar interesses próprios, continuar uma atividade ou inventar algo novo. É o momento do percurso individual dentro da convivência. De poder circular por todos os espaços, tendo um adulto garantindo o funcionamento de cada ambiente.
Os elementos do espaço e os materiais escolhidos para o dia, por sua vez, sugerem atividades, possibilidades. Eles são o referencial da criança neste momento. O referencial do adulto é o interesse da criança, seu confronto com a realidade dos limites e do social, necessários a qualquer fluir, como rio que não corre sem as margens. É função dos adultos garantir a segurança do livre deslocamento, dos movimentos e desafios dos jogos e brincadeiras, das conversas e trocas de brinquedos, ajudar a criança a conquistar sua autonomia.
A idéia é todos os educadores cuidarem de todos os alunos e todos os alunos conviverem entre si, sem especificações de grupos e idades (dentro da variação Educação Infantil e Ensino Fundamental, separadamente), ampliando o aprendizado entre adultos e crianças, entre crianças e crianças e entre adultos.
A Hora Livre é um momento riquíssimo, quando cada um pode ocupar um lugar não só no seu grupo de trabalho como também dentro da comunidade escolar mais ampla, que inclui meninos e meninas dos vários grupos e diferentes professores e professoras. É, um momento de recuperar um pouco das experiências infantis das calçadas e quintais, espaços de interação hoje praticamente extintos, já que as cidades e as moradias quase não os oferecem mais às crianças.
Por conta disso,a escola permite e organiza com as crianças, a inclusão de seus brinquedos e objetos pessoais, principalmente na Hora Livre, que tem resultado em um exercício de elaborar e reelaborar regras, de fazer e refazer a ponte casa/escola, de expressão da subjetividade no mesmo tempo que de construção de referências (para partilhar, emprestar, devolver, guardar, trocar).
Na hora livre, a criança pode reencontrar outras crianças, retomar interesses próprios, continuar uma atividade ou inventar algo novo. É o momento do percurso individual dentro da convivência. De poder circular por todos os espaços, tendo um adulto garantindo o funcionamento de cada ambiente.
Os elementos do espaço e os materiais escolhidos para o dia, por sua vez, sugerem atividades, possibilidades. Eles são o referencial da criança neste momento. O referencial do adulto é o interesse da criança, seu confronto com a realidade dos limites e do social, necessários a qualquer fluir, como rio que não corre sem as margens. É função dos adultos garantir a segurança do livre deslocamento, dos movimentos e desafios dos jogos e brincadeiras, das conversas e trocas de brinquedos, ajudar a criança a conquistar sua autonomia.
A idéia é todos os educadores cuidarem de todos os alunos e todos os alunos conviverem entre si, sem especificações de grupos e idades (dentro da variação Educação Infantil e Ensino Fundamental, separadamente), ampliando o aprendizado entre adultos e crianças, entre crianças e crianças e entre adultos.
A Hora Livre é um momento riquíssimo, quando cada um pode ocupar um lugar não só no seu grupo de trabalho como também dentro da comunidade escolar mais ampla, que inclui meninos e meninas dos vários grupos e diferentes professores e professoras. É, um momento de recuperar um pouco das experiências infantis das calçadas e quintais, espaços de interação hoje praticamente extintos, já que as cidades e as moradias quase não os oferecem mais às crianças.
Por conta disso,a escola permite e organiza com as crianças, a inclusão de seus brinquedos e objetos pessoais, principalmente na Hora Livre, que tem resultado em um exercício de elaborar e reelaborar regras, de fazer e refazer a ponte casa/escola, de expressão da subjetividade no mesmo tempo que de construção de referências (para partilhar, emprestar, devolver, guardar, trocar).
A HORA DO GRUPO :
Na hora do grupo o referencial da criança passa a ser um adulto, um grupo, um espaço. O referencial do adulto é o desenvolvimento da criança, seu desabrochar mais pleno possível. Através de observação, experimentação e estudo, o adulto propõe atividades ao grupo, procurando respeitar o espaço e o ritmo de cada um. Por isso, as propostas podem ser diversificadas. O adulto também pode oferecer à criança uma atividade alternativa a que o grupo como um todo está realizando.
As dinâmicas variam conforme atividades e projetos que são desenvolvidos individualmente, em duplas, em trios, quartetos e também todo o grupo conjuntamente.
A organização das crianças durante a Hora do Grupo faz parte do trabalho do professor, na medida que há muita proposta de interação entre elas e isso demanda rearrumações da geografia da sala de aula.
A conversa na roda, prática conhecida da Educação Infantil, é preservada pela escola, no Ensino Fundamental. É um momento diário de encontros de todos, quando se estabelecem acordos e planeja-se estudos e passeios; quando corrige exercícios; quando ler, ouvi e comenta diferentes tipos de textos.
A Hora do Grupo é maior quanto maior for o grupo de idade, podendo durar uma hora, duas, duas e meia ou três horas.
As dinâmicas variam conforme atividades e projetos que são desenvolvidos individualmente, em duplas, em trios, quartetos e também todo o grupo conjuntamente.
A organização das crianças durante a Hora do Grupo faz parte do trabalho do professor, na medida que há muita proposta de interação entre elas e isso demanda rearrumações da geografia da sala de aula.
A conversa na roda, prática conhecida da Educação Infantil, é preservada pela escola, no Ensino Fundamental. É um momento diário de encontros de todos, quando se estabelecem acordos e planeja-se estudos e passeios; quando corrige exercícios; quando ler, ouvi e comenta diferentes tipos de textos.
A Hora do Grupo é maior quanto maior for o grupo de idade, podendo durar uma hora, duas, duas e meia ou três horas.
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